Eu particularmente me identifiquei muito com essa obra teatral, pois o príncipe Hamlet perde o pai (Rei da Dinamarca) e passa por grandes melancolias, tristezas, angústias, ódio, delírios, desmotivação e afins; Como a minha mãe faleceu o mês passado, meu sofrimento é compatível com o do Hamlet.. Vou conpartilhar aqui as minhas partes preferidas desse livro ESPETACULAR !
Melhores passadas do livro: -Ouvi dizer que o galo, trombeta da alvorada, com sua voz aguda, acorda Deus do dia, e que a esse sinal, os espíritos errantes, perdidos em terra ou no mar, no ar ou no fogo, voltam rapidamente às suas catacumbas.
Hamlet: Oh, que esta carne tão maculada, derretesse, explodisse e se evaporasse em neblina !
Oh se o Todo-Poderoso não tivesse gravado um mandamento contra os que se suicidam. Ó Deus, ó Deus ! Como são enfadonhas, azedas ou rançosas, todas as práticas do mundo ! O tédio,ó nojo ! Isto é um jardim abandonado, cheio de ervas daninhas, invadido só pelo veneno e o espinho - Um quintal de aberrações da natureza, que tenhamos chegado a isto... Já nem sei quem eu sou.
Oh se o Todo-Poderoso não tivesse gravado um mandamento contra os que se suicidam. Ó Deus, ó Deus ! Como são enfadonhas, azedas ou rançosas, todas as práticas do mundo ! O tédio,ó nojo ! Isto é um jardim abandonado, cheio de ervas daninhas, invadido só pelo veneno e o espinho - Um quintal de aberrações da natureza, que tenhamos chegado a isto... Já nem sei quem eu sou.
Não empreste nem peça emprestado:
Quem empresta perde o amigo e o dinheiro;
Quem pede emprestado já perdeu o controle de sua economia.
Quem empresta perde o amigo e o dinheiro;
Quem pede emprestado já perdeu o controle de sua economia.
Oh, Deus, eu poderia viver recluso numa casca de noz e me achar o rei do espaço infinito se não tivesse maus sonhos.
Sonhos que são ,de fato, a ambição. A substância do ambicioso é a sombra de um sonho.
Verdade e a ambição, tão fragil e ligeira, apenas a sombra de uma sombra.
Sonhos que são ,de fato, a ambição. A substância do ambicioso é a sombra de um sonho.
Verdade e a ambição, tão fragil e ligeira, apenas a sombra de uma sombra.
Hamlet: Sou um mendigo e mais pobre ainda em agradecimentos. Mas, muito obrigado, embora esse obrigado não vale um níquel furado.
Hamlet: Ultimamente -E por que, não sei,
-Perdi toda alegria, abandonei até meus exercícios, e tudo pesa de tal forma em meu espírito, que a Terra, essa estrutura admirável, me parece um promontório estéril; Esse maravilhoso dossel que nos envolve, o ar, olhem só, o esplêndido firmamento sobre nós, majestoso teto incrustado com chispas de fogo dourado, ah, pra mim é apenas uma aglomeração de vapores fétidos, pestilentos. Que obra-prima é o homem ! Como é nobre em sua razão! Que capacidade infinita ! Como é preciso e benfeito em forma e movimento! Um anjo na ação ! Um deus no entendimento, paradigma dos animais, maravilha do mundo. Contudo, pra mim, é apenas a quintessência do pó. O homem não me satisfaz: não, nem a mulher também, se sorri por causa disso.
-Perdi toda alegria, abandonei até meus exercícios, e tudo pesa de tal forma em meu espírito, que a Terra, essa estrutura admirável, me parece um promontório estéril; Esse maravilhoso dossel que nos envolve, o ar, olhem só, o esplêndido firmamento sobre nós, majestoso teto incrustado com chispas de fogo dourado, ah, pra mim é apenas uma aglomeração de vapores fétidos, pestilentos. Que obra-prima é o homem ! Como é nobre em sua razão! Que capacidade infinita ! Como é preciso e benfeito em forma e movimento! Um anjo na ação ! Um deus no entendimento, paradigma dos animais, maravilha do mundo. Contudo, pra mim, é apenas a quintessência do pó. O homem não me satisfaz: não, nem a mulher também, se sorri por causa disso.
Hamlet: Ser ou não ser -eis a questão.
Será mais nobre sofrer na alma pedradas e flechadas do destino feroz, ou pegar em armas contra o mar de angústias -E, combatendo-o, dar-lhe fim? Morrer; Dormir; Só isso. E com o sono - dizem -Extinguir dores do coração e as mil mazelas naturais a que a carne é sujeita: eis uma consumação ardentemente desejável. Morrer -dormir -Dormir ! Talvez sonhar. Aí está o obstáculo ! Os sonhos que hão de vir no sono da morte. Quando tivermos escapado ao tumulto vital nos obrigam a hesitar: e é essa reflexão que dá à desventura uma vida tão longa. Pois quem suportaria o açoite e os insultos do mundo, a afronta do opressor, o desdém do orgulhoso, as pontadas do amor humilhado, as delongas da lei, a prepotência do mando, e o achincalhe que o mérito paciente recebe dos inúteis, podendo, ele próprio, encontrar seu repouso com um simples punhal? Quem aguentaria fardos, gemendo e suando numa vida servil, senão porque o terror de alguma coisa após a morte -O país não descoberto, de cujos fins jamais voltou nenhum viajante - Nos confunde a vontade, nos faz preferir e suportar os males que já temos, a fugirmos pra outros que desconhecemos? E assim a reflexão faz todos nós covardes. E assim o matiz natural da decisão se transforma no doentio pálido do pensamento. E empreitadas de vigor e coragem.
Será mais nobre sofrer na alma pedradas e flechadas do destino feroz, ou pegar em armas contra o mar de angústias -E, combatendo-o, dar-lhe fim? Morrer; Dormir; Só isso. E com o sono - dizem -Extinguir dores do coração e as mil mazelas naturais a que a carne é sujeita: eis uma consumação ardentemente desejável. Morrer -dormir -Dormir ! Talvez sonhar. Aí está o obstáculo ! Os sonhos que hão de vir no sono da morte. Quando tivermos escapado ao tumulto vital nos obrigam a hesitar: e é essa reflexão que dá à desventura uma vida tão longa. Pois quem suportaria o açoite e os insultos do mundo, a afronta do opressor, o desdém do orgulhoso, as pontadas do amor humilhado, as delongas da lei, a prepotência do mando, e o achincalhe que o mérito paciente recebe dos inúteis, podendo, ele próprio, encontrar seu repouso com um simples punhal? Quem aguentaria fardos, gemendo e suando numa vida servil, senão porque o terror de alguma coisa após a morte -O país não descoberto, de cujos fins jamais voltou nenhum viajante - Nos confunde a vontade, nos faz preferir e suportar os males que já temos, a fugirmos pra outros que desconhecemos? E assim a reflexão faz todos nós covardes. E assim o matiz natural da decisão se transforma no doentio pálido do pensamento. E empreitadas de vigor e coragem.
"Tu, mistura fétida, destilada de
ervas homicidas." (Ao rei Cláudio)
ervas homicidas." (Ao rei Cláudio)
Hamlet: Por mais que as minhas palavras transbordem em desacatos, não permita, meu coração, que eu as transforme em atos.
"Pra que serve a piedade, senão para apagar a face do delito? "
Hamlet: Pois eu pretendo torcer seu coração; Se ainda tiver substância penetrável; Se o hábito do mal não o emperdeniu em bronze como couraça e proteção contra qualquer sentimento.
Hamlet: O que é um homem cujo principal uso e melhor aproveitamento do seu tempo é comer e dormir? Apenas um animal.
Rainha: Pra minha alma doente -A natureza do pecado é assim -Cada migalha é um desastre, é o fim; A culpa é cheia de medo escondido que se trai, com medo de ser traído.
Horácio: Assim estoura um nobre coração. -Boa noite, amado príncipe, revoadas de anjos cantando te acompanhe ao teu repouso !
Fim das minhas cenas preferidas
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